Duas SOQ's
num mesmo mês e com um intervalo de três dias apenas? Até parece sonho,
mas é uma doce realidade. Essa edição é dedicada a cobertura do III YUJÔ FEST,
maior evento de cultura pop japonesa do estado potiguar. Mas nós vamos
um pouco mais além, resgatamos o histórico de suas duas primeiras
versões, descrevemos a parceria entre a ABAS e o a galera do YUJÔ que
entre outras coisas faturou o 1º lugar no concuro fotográfico FLASH MOB HQ - FIQ 2011. O 2º e derradeiro Prêmio Poty e mais quadrinhos de Marcos Garcia e Carlos Aveñedo fecham a SOQ # 5. Clique aqui e baixe agora essa edição histórica, pois a próxima SOQ marcará o início de uma lenda.
Veja os outros títulos da semana que encerram o AGOSTO PRA TUDO!
O Fanzine “Acunha”
teve seu primeiro número publicado em Mossoró, em setembro de 1984,
idealizado por Marcos Garcia e Laércio Cavalcante. O título ACUNHA
foi criado por Laércio, que significa incentivo, força de vontade,
expressão muito usada pelo sertanejo no seu cotidiano, seja na dança do
forró, seja na ação conjunta para retirar uma carroça, digamos de um
atoleiro.
Foram publicados 5 números, sendo o 4º e o 5º, lançado aqui em Natal.
E
agora vocês terão a oportunidade de ter acesso a mais um material de
resgate da memória da produção gráfica potiguar, com artes de feras como
Adrovando Claro, Gilvan Lira e Laércio, e comparar a evolução do traço
desses artistas, passados 17 anos. Baixe aqui e guardem esse documento histórico. Vamos! Não deixem para depois, ACUNHEM agora!(BP)
Trinta anos depois de seu lançamento, "Blade Runner" ganhará uma
continuação. Ou um "prequel". O diretor Ridley Scott - também
responsável pelo sucesso de ficção científica, lançado em 1982 - ainda
não decidiu se o novo longa se passará antes ou depois do original,
ambientado no vindouro ano de 2019. As informações são do site The
Hollywood Reporter.
A Alcon Entertainment, produtora responsável pelo ganhador do
Oscar "Um sonho possível", de 2009, adquiriu os direitos para rodar o
longa no começo deste ano. No acordo, não estava previsto um remake do
original, mas seus executivos não confirmam se o filme retratará o
começo da saga de Rick Deckard, vivido por Harrison Ford, e sua luta
contra os replicantes ou se abordará sua vida posterior.
Hellboy irá morrer. De novo. Mas dessa vez, de acordo com o próprio Mike Mignola, criador da HQ, será definitivo. Em entrevista ao site Comic Book Resources, Mike disse que, diferentemente da primeira vez em que Hellboy voltara 12 minutos após sua morte, seu personagem terá uma morte das mais trágicas. E será permanente.
Tudo acontecerá em Hellboy: The Fury #3, que tem previsão para chegar às comic shops norte-americanas em 10 de agosto próximo. Mais detalhes não foram revelados, como já era de se esperar. Particularmente, eu nunca fui lá muito fã de Hellboy, apesar de achar que os dois filmes baseados na HQ de Mike Mignola foram muito bem convertidos.
Mas sou fã do próprio Mike, que tem um currículo invejável. Ele foi contratado pela Marvel em 1983, onde desenhou Luke Cage, Demolidor, X-Men, Hulk, Solomon Kane, Justiceiro e Wolverine, entre vários outros. Não bastasse, ainda passou pela DC e pela Image, entre outras editoras menos conhecidas. No Cinema, trabalhou com Francis Ford Coppola, em Drácula. E para a TV, foi um dos animadores do premiado Batman, desenho de 1992 e de Batman do Futuro, de 1999.
Na crítica da primeira parte de Harry Potter e as Relíquias da Morte,
disse que três tipos de público vão aos cinemas conferir a grande
estreia. Os fãs que devoraram todos os livros. Os fãs que não tocaram
nos livros, mas adoram os filmes. E os fãs de filmes de ação e magia. Se
o filme de Dezembro era um presente para o primeiro público, este se
torna satisfatório para todos os três, apesar de não ser perfeito para
nenhum deles.
O mundo inteiro, bem ou mal, esperava esse momento. Harry Potter
foi a saga da década, oito filmes fenômenos de bilheteria, onde
acompanhamos o crescimento dos atores junto aos personagens. A fórmula
já estava pronta, e um bom diretor como David Yates e um bom roteirista
como Steve Kloves não tinham como errar a ponto de tornar o filme uma
abominação. Era só fechar as pontas que para os fãs dos livros ou dos
filmes seria sempre especial. Mas, com uma construção consistente, um
clima de tensão, melancolia e expectativa ele funciona também para
qualquer amante de um bom cinema de ação e drama. A batalha de Hogwarts,
onde a maior parte da trama se encontra, é um verdadeiro campo de
guerra, bem dosado, com sequências orquestradas e sensíveis ao mesmo
tempo. Mas, em muitos momentos parece que falta algo para se tornar
memorável. A começar pelo roteiro.
A
história começa exatamente onde a primeira parte terminou. Até os
personagens chegarem ao castelo, então, temos o mesmo ritmo lento,
acompanhando os três protagonistas que possuem uma pista sobre o
paradeiro de mais uma das Horcruxes. A idéia é clara, apesar de não
existir um plano, eles precisam descobrir todos os artefatos e
destruí-los antes de enfrentar Voldemort. Não há erro
na condução da curva dramática da história, o problema é que Steve
Kloves teve que lidar com omissões importantes, principalmente, nos três
últimos filmes. Então, muita informação foi jogada sem muitas
explicações tornando a compreensão quase impossível em alguns momentos
caso o espectador não tenha lido o livro. E quando a explicação vem,
fica muito no verbal, sem conseguir transcrever para o visual, o que
deixa cansativo para os que leram o livro e pouco explicativo para os
que não leram.
Ainda assim, a história consegue ser contada. Um dos momentos mais
emocionantes do filme é bastante resumido em comparação com o livro, não
sendo explicada boa parte dos detalhes daquela história, mas passa o
recado em um clipe visual de tirar o fôlego. A montagem dessa sequência é
bastante feliz ao resumir todos os acontecimentos que Harry Potter
vê na Penseira, destacando o essencial para que os espectadores
compreendam as informações que estão sendo passadas ali. Isso sem falar
em toda a carga dramática desse momento e do seguinte que demonstram
muitos dos valores da série. Afinal, parafraseando Amenar Costa do Salada Cultural, Harry Potter é amor. Os maiores valores da série são a capacidade de J.K. Rowling falar sobre amor, vida, morte e amizade em uma história interessante e complexa.
Mas,
além dos méritos de Rowling que construiu um capítulo final para sua
saga sem medo de matar personagens, nem dosar as lutas com os lutos,
David Yates conseguiu traduzir todo o clima que invade o castelo nesses
momentos finais. Há uma tensão no ar, tudo é sombrio. Desde a cena do
banco, onde o perigo é constante; passando pela rotina de Hogwarts, onde
os alunos marcham como se estivessem em um quartel; até, finalmente, a
preparação para a batalha. A cena em que Minerva convoca o castelo para
se defender é incrivelmente bem orquestrada, o close na
professora, os pulos das estátuas, suas palavras. O momento em que os
professores se reunem para conjurar os feitiços de proteção também é
grandioso. Então, a câmera se afasta e encontra o exército de Voldemort
no morro observando o local. A guerra vai começar e a ansiedade é
grande.
David
Yates e Steve Kloves são bastante felizes nesse momento ao melhorar
toda a batalha, que é descrita com pouca eficácia por Rowling. Em muitos
momentos, ficamos em dúvida de algumas locações, ações e ritmo das
cenas, no filme tudo fica muito mais visual e de fácil compreensão. O
problema é que acabamos sendo conduzidos por Harry Potter
e vendo pouco das lutas paralelas, além de nos negar acompanhar o
desenlace de alguns personagens. Ainda assim, eles mantêm a boa divisão
entre cena de luta e pausa para observar as consequências. O problema é
que por não ter muito tempo, a emoção é deixada de lado, ficando apenas
um sentimento de pesar por alguns acontecimentos. Não há tempo para
chorar os mortos e os realizadores passam o recado pela boca de Neville:
"pessoas morrem todos os dias". Isso acaba sendo um dos pontos
negativos do filme. Em vários momentos, a gente pede mais emoção e
grandiosidade nas cenas.
Falando
em personagem, todos estão defendidos por interpretações esplêndidas.
Após anos, os atores parecem mesmo ter encarnado aqueles personagens,
mesmo Daniel Radcliffe tão malhado pela crítica em geral. Uma a destacar
é Maggie Smith, que aqui mostra a verdadeira força da professora Minerva McGonagall e está ótima em todas as cenas. Além da eternamente admirada Helena Bonham Carter, sempre esplêndida como Bellatrix Lestrange, que nesse filme tem o plus de ter que interpretar Hermione, o que faz com maestria. Mas, não há como negar que o filme é de Ralph Fiennes. Se ele já tinha impressionado ao encarnar o Lord Voldemort desde o quarto filme, Harry Potter e o Cálice de Fogo, aqui as nuanças de sua interpretação são de arrancar aplausos. Conseguimos ver terror, medo e ódio em pequenos gestos.
Os efeitos especiais, é de se esperar, são impecáveis. A construção dos duendes do Banco Gringotes
estão impressionantes, assim como o dragão, os gigantes, e todos os
seres mágicos que Yates permite estarem na guerra. O filme acaba não
deixando os fantasmas de Hogwarts nas cenas, nem os
centauros, por exemplo. Dos fantasmas apenas a Mulher Cinzenta aparece e
sua história é pouco explicada, ao contrário do livro. Mas, mesmo com
algumas falhas na narrativa, o visual é incrível, as batalhas, feitiços
lançados, vôos, destruições e viagens por lembranças na Penseira, tudo
na medida certa. Agora, o efeito 3D é completamente dispensável. Em
apenas uma cena temos algo saltando à tela, e a profundidade é percebida
em algumas cenas, mas na maioria das vezes fica claro que Yates nem
pensou na tecnologia, já que constrói essa sensação de profundidade com o
velha fórmula de desfocar a imagem. Raramente vemos o efeito com toda a
cena em foco. Mas, nem isso tira o brilho da boa produção.
Harry Potter e As Relíquias da Morte - parte 2 pode não
ser o filme da década. Há erros e acertos, não há dúvidas, para todos
os públicos. A sua força, no entanto, não está em suas duas horas e dez
de projeção. É o ponto final de uma saga que movimentou a vida de
milhares de pessoas nesses dez anos de cinema e quatorze anos de
literatura. É um fenômeno massivo e por si só um acontecimento a ser
admirado.
Em determinado momento do filme, o Caveira Vermelha diz que a arrogância americana não tem limites. Esse é o resumo da saga de um herói que representa o American Dream e toda a essência dessa nação, não por acaso tem isso gravado em seu nome: Capitão América.
Em um mundo que vivia a guerra fria, ele foi bem vindo, hoje com tantas
campanhas anti-imperialismo norte-americano, o filme teve que virar O Primeiro Vingador
em alguns países. O fato é que para assistir ao filme dirigido por Joe
Johnston é preciso compreender toda ideologia por trás do herói e
analisar pelo que se propõe. E nesse aspecto, é sim, um bom filme.
Steve Rogers é
um garoto mirrado, com asma e diversas outras doenças no currículo e
que apanha de todos no Brooklyn. Contra todas as evidências, ele tem um
sonho: entrar para o exército norte-americano para lutar na Segunda Guerra Mundial.
E ele está na América, terra das possibilidades, então, o que parecia
impossível começa a se tornar realidade ao chamar a atenção por sua
perseverança. E Rogers não é apenas teimoso, ele é corajoso, justo e
principalmente de bom coração. Qualidades essenciais para o herói da América. Por isso, ele se torna cobaia de um experimento único que o tornará um super soldado.
A história é simples, os Estados Unidos são a salvação do mundo contra as ameaças maléficas. Primeiro Hitler, depois o Caveira Vermelha, que não deixa de trazer uma alusão à cor do segundo inimigo norte-americano: o comunismo. Steve Rogers é o garoto desacreditado, até mesmo ridicularizado, que vai dar a volta por cima. A princípio de uma forma que o show business
da terra do tio Sam adora, depois, mostrando seu verdadeiro valor no
campo de batalha. O roteiro é ufanista, simples e com definições bem
claras, mas é bem desenvolvido, não se torna cansativo nem confuso,
envolvendo a platéia na história. O ponto negativo fica para as
inserções românticas e apelativas em alguns momentos.
Se falta história, sobra tecnologia. Capitão América
é bem feito visualmente, reconstituindo a época, construindo ótimas
cenas de ação e abusando na profundidade permitida pela projeção 3D. Em
alguns momentos fica até a sensação de cenário falso, quase uma maquete,
o que é ruim, mas tem boas brincadeiras. A transformação de Rogers em Capitão América
é feita dentro de uma cabine, isso poupa efeitos, mas também funciona
como expectativa. Ficamos esperando de maneira tensa, assim como a
platéia após ouvir os gritos do rapaz. Mesmo se você já viu no trailer,
surte efeito.
A trilha sonora segue o tom pomposo do personagem, sempre ampliando o
efeito de grandiosidade das cenas, fazendo com que o personagem se torne
realmente um ser especial aos nossos olhos. O ritmo também é bom,
construindo cenas de ação bem orquestradas, que criam expectativas e
mesmo uma certa empolgação. Mas, nada que surpreenda a ponto de se
tornar épico. O momento mais exuberante do filme é quando presenciamos a
força da pedra de Odin.
Apesar do talento de Hugo Weaving,
o Caveira Vermelha não consegue se transformar em um vilão ameaçador em
nenhum momento. Não acreditamos que aquele ser maléfico poderá vencer
Rogers, pois ele alia inteligência e perseverança com um poder
sobre-humano. Os grandes inimigos do Capitão América
são suas próprias dificuldades, ética e jogo entre poder e respeito. A
tensão do filme se concentra na jornada de descobrimento de sua força,
que vai muito além do físico. E Chris Evans consegue defender bem os
valores de seu personagem, seja como o impressionante garoto mirrado ou
como o novo super soldado. Destaque ainda para a sempre hilariante
participação de Stan Lee.
Capitão América, o primeiro vingador é mais um passo
para o projeto Marvel. Um filme bem realizado, sem dúvidas, mas que não
empolga, nem traz novidades. Ainda assim, consegue ser melhor que Thor. Agora só nos resta esperar pelos Vingadores em 2012.
P.S. Não esqueçam da cena pós créditos que já é tradicional nos filmes da Marvel.
Em 2008, a DreamWorks trouxe um simpático personagem para os cinemas.
Po, um urso panda "filho" de pato e dono de um restaurante de macarrão,
além de fã de Kung Fu. Com todas as estranhezas e referências
orientais, no entanto, nada mais era do que uma nova aventura em torno
do predestinado. Po era o guerreiro dragão prometido na profecia e cabia
ele o equilíbrio da paz. Mas, se naprimeira aventura ele precisava provar que era capaz para aquela simpática vila, agora ele tem que fazer isso em toda a China.
O filme traz Po já estabelecido, vivendo tranquilamente com seus amigos
mestres Shifu, Tigresa, Macaco, Víbora, Louva-deus e Garça. Porém, surge
um novo inimigo com uma arma aparentemente invencível que planeja
acabar com o Kung Fu e conquistar a China. É claro que Po e seus
cinco amigos precisam ir até ele para salvar o país e a filosofia da
arte marcial que praticam. Mas, ele não sabe que este inimigo representa
muito mais. Há uma saga épica que inclui profecias, vinganças e mágoas
familiares. E isso tudo é bem construído no roteiro de Jonathan Aibel e
Glenn Berger. Maduro e divertido, essa nova aventura do panda mais
inusitado do cinema pode conquistar a todos.
O
prefácio já empolga mostrando a história de Lorde Shen, um pavão filho
da família real que não se contentou com o trono do pai. A vidente do
reino alertou para o problema e que ele seria derrotado por um guerreiro
preto e branco. Lorde Shen resolveu então eliminar esse provável
inimigo e horrorizou seus pais que o expulsaram. Agora ele quer vingança
e o domínio da China. O mais interessante nesse início é a forma como é
contada, com uma animação 2D que dá a sensação de uma maquete de papel,
envolvendo de forma criativa o espectator. Esse recurso é utilizado
também para as lembranças de Po mais a frente.
A animação é muito bem feita, desenhando de forma empolgante os
cenários, a composição dos personagens e a trilha sonora. Na primeira
luta dos seis com os lobos, a trilha casa perfeitamente com os golpes
construindo uma sinfonia próxima ao grupo Stomp. É interessante
ver os golpes nos telhados, nos metais e nas madeiras soarem no tom
perfeito. As demais cenas de luta não utilizam o mesmo efeito, que
ficaria cansativo, mas também são bem orquestradas.
Outra coisa que chama a atenção no filme são as referências a cenas de filme. Vemos Coração Valente
quando Po e os cinco entram na cidade e vêem o martelo do Mestre
Thundering Rhino no chão com um laço vermelho. Não tem também como não
associar a construção das máquinas de Lorde Shan com o exército de
Saruman em O Senhor dos Anéis,
desde as vestimentas brancas do mau, à toda a composição do cenário.
Ainda mais que em paralelo vemos a jornada de Po e os furiosos como se
fossem a sociedade do anel passando por montanhas, neves e estradas.
Temos ainda uma cena rápida de Po que lembra muito O Exterminador do Futuro e uma cena que a resolução muito se assemelha a Hook, a volta do Capitão Gancho. Isso sem falar de algumas semelhanças com Wolverine, já que Po está lutando contra o inimigo e tem flashs do passado que o paralizam.
O clima de Kung Fu Panda 2
segue o primeiro filme, misturando ação com muito humor. Toda cena de
Po tem que trazer uma piada junto, por mais que ele aprenda a arte
marcial e busque a paz interior. Quanto o mestre Shifu diz que só
encontrou o equilíbrio através do sofrimento de ver Po sendo revelado o
Mestre Dragão temos a noção exata da idéia de construção do filme. Mas,
isso não impede sequências emocionantes como a de Tigresa e Po subindo a
Torre em chamas, ou a mensagem repetida pelo pai postiço do panda e
pela vidente: Não é o passado, mas o que você decide no presente que lhe
define.
Kung Fu Panda 2 É uma boa opção familiar, que não precisa ser em
projeção 3D, que acrescenta na profundidade, mas não traz novidades. Na
verdade o enquadramento é até errôneo em alguns momentos, como na cena
da espada que fica cortada na tela em vez de manter sua ponta em nossa
frente que seria mais ameaçador. Ainda assim é essa mistura inteligente
de filme infantil com referências adultas que tanto nos agradam. Uma
obra madura que acrescenta ao primeiro filme, além de divertir e
encantar visualmente. Mas, não consegue ultrapassar o limite do
esperado, como fez por exemplo Toy Story 3.
Acredito nas palavras abaixo, os pais devem dar mais limites e responsabilidades aos seus filhos por pior que pareça. A vida pode ser cruel, e a crueldade pode atingir qualquer um, principalmente aqueles que não tem os pés firmes no chão.
Para qualquer pessoa com filhos de qualquer idade ou qualquer pessoa que já foi criança, aqui estão alguns conselhos de Bill Gates em uma conferência de uma escola secundária sobre 11 coisas que estudantes não aprenderiam na escola. Ele fala sobre como a política do "sentir-se bem" tem criado uma geração de crianças sem conceito da realidade e como esta política tem levado as pessoas a falharem em suas vidas posteriores à escola (não é à-toa que ele é um dos homens mais bem sucedidos e ricos do mundo).
Regra 1: A vida não é fácil - acostume-se com isso.
Regra 2: O mundo não está preocupado com a sua auto-estima. O mundo espera que você faça alguma coisa útil por ele ANTES de sentir-se bem com você mesmo.
Regra 3: Você não ganhará US$ 40,000 por ano assim que sair da escola. Você não será vice-presidente de uma empresa com carro e telefone à disposição antes que você tenha conseguido comprar seu próprio carro e telefone.
Regra 4: Se você acha seu professor rude, espere até ter um chefe. Ele não terá pena de você.
Regra 5: Fritar hambúrgueres não está abaixo da sua posição social. Seus avós têm uma palavra diferente para isso - eles chamam de oportunidade.
Regra 6: Se você fracassar, não é culpa de seus pais, então não lamente seus erros, aprenda com eles.
Regra 7: Antes de você nascer seus pais não eram tão chatos como agora. Eles só ficaram assim por pagar as suas contas, lavar suas roupas e ouvir você falar o quanto você mesmo era legal. Então antes de salvar o planeta para a próxima geração querendo consertar os erros da geração dos seus pais, tente limpar seu próprio quarto.
Regra 8: Sua escola pode ter eliminado a distinção entre vencedores e perdedores, mas a vida não é assim. Em algumas escolas você não repete mais de ano e tem quantas chances precisar até acertar. Isto não se parece com absolutamente NADA na vida real.
Regra 9: A vida não é dividida em semestres. Você não terá sempre os verões livres e é pouco provável que outros empregados o ajudarão a cumprir suas tarefas no fim de cada período.
Regra 10: Televisão NÃO É vida real. Na vida real, as pessoas têm que deixar o barzinho ou a cafeteria e ir trabalhar.
Regra 11: Seja legal com os "Nerds". Existe uma grande probabilidade de você vir a trabalhar para um deles.
O Projeto Agosto pra Tudo foi
idealizado pela República dos Quadrinhos e tem como foco principal
divulgar a produção independente e autoral dos quadrinhistas,
roteiristas e ilustradores do nosso país. Criando um intercâmbio entre
os artistas envolvidos e demonstrando ao público e ao mercado editorial
brasileiro de que existem fenômenos e talentos em outros gramados além
do futebolístico. E mais, que existem outras coisas a serem apreciadas
além das frutas e das plantas que abundam em cada estação, ano a ano.
A exemplo do Concurso Anual de GAGS, promovido pela editora Marca da
Fantasia, e da Maratona dos Quadrinhos, que ocorre no mês de Janeiro
por intermédio do Blog dos Quadrinhos, também pretendemos dar nossa
humilde colaboração para a revitalização e o fortalecimento da HQB.
Então, acompanhe-nos nessa jornada, pois o Agosto pra Tudo veio pra
ficar!
O evento celebra os quatro anos de criação da República dos
Quadrinhos. A cada dia do mês de Agosto será lançada uma webcomic de um
autor diferente para download gratuito. Para conhecer mais sobre a
República dos Quadrinhos (e fazer download das revistas em Agosto),
visitem este endereço eletrônico:http://rquadrinhos.blogspot.com/.
Abaixo segue a programação com o
cronograma de lançamento das revistas, revelando os títulos e os
autores envolvidos no projeto:
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